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VERSO 21

ahaṁ bhavo yūyam atho ’surādayo
manuṣya-tiryag-druma-gharma-jātayaḥ
yasyāvatārāṁśa-kalā-visarjitā
vrajāma sarve śaraṇaṁ tam avyayam

aham — eu; bhavaḥ — senhor Śiva; yūyam — todos vós que sois semideuses; atho — bem como; asura-ādayaḥ — os demônios e outros; manuṣya — os seres humanos; tiryak — os animais; druma — as árvo­res e plantas; gharma-jātayaḥ — bem como os insetos e germes nascidos da transpiração; yasya — de quem (a Suprema Personalidade de Deus); avatāra — da encarnação puruṣa; aṁśa — de Sua parte integrante, o gua-avatāra, Brahmā; kalā — dos filhos de Brahmā; visarjitāḥ — pro­duzidos pela geração; vrajāma — iremos; sarve — todos nós; śara­am — ao refúgio; tam — ao Supremo; avyayam — o inexaurível.

O senhor Brahmā disse: Eu, o senhor Śiva, todos vós que sois semideuses, os demônios, as entidades vivas nascidas da transpiração, as entidades vivas nascidas de ovos, as árvores e plantas que brotam da terra, e as entidades vivas nascidas de embriões – todos viemos do Senhor Supremo, de Sua encarnação de rajo-guṇa [senhor Brahmā, o guṇa-avatāra] e dos grandes sábios [ṛṣis] que são minhas partes. Portanto, dirijamo-nos ao Senhor Supremo e refugiemo-nos a Seus pés de lótus.

SIGNIFICADO—Algumas criaturas nascem de embriões; outras, da transpiração, e, ainda outras, de sementes. Dessa maneira, todas as entidades vivas emanam do guṇa-avatāra da Suprema Personalidade de Deus. Em última análise, a Suprema Personalidade de Deus é o refúgio de todas as entidades vivas.

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