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VERSO 32

tato devāsurāḥ kṛtvā
saṁvidaṁ kṛta-sauhṛdāḥ
udyamaṁ paramaṁ cakrur
amṛtārthe parantapa

tataḥ — em seguida; deva-asurāḥ — tanto os demônios quanto os semideuses; kṛtvā — executando; saṁvidam — indicando; kṛta-sauhṛdāḥ — um armistício entre eles; udyamam — empenho; paramam — supremo; cakruḥ — fizeram; amṛta-arthe — com relação ao néctar; parantapa — ó Mahārāja Parīkṣit, castigador dos inimigos.

Ó Mahārāja Parīkṣit, castigador dos inimigos, em seguida, os se­mideuses e demônios fizeram um armistício entre eles. Então, com grande empenho, eles se dedicaram ao trabalho de fabricar o néctar, como o senhor Indra propusera.

SIGNIFICADO—A palavra saṁvidam é significativa neste verso. Tanto os semideuses quanto os demônios concordaram em parar de lutar, pelo menos por essa vez, e se esforçaram para produzir o néctar. A esse respeito, Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura declara:

saṁvid yuddhe pratijñāyām
ācāre nāmni toṣaṇe
sambhāṣaṇe kriyākāre
saṅketa-jñānayor api

Utiliza-se a palavra saṁvit com vários significados: “ao lutar”, “ao prometer”, “para satisfazer”, “ao se dirigir”, “através de ação prá­tica”, “indicação” e “conhecimento”.

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