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VERSO 12

dagdhvātma-kṛtya-hata-kṛtyam ahan kabandhaṁ
sakhyaṁ vidhāya kapibhir dayitā-gatiṁ taiḥ
buddhvātha vālini hate plavagendra-sainyair
velām agāt sa manujo ’ja-bhavārcitāṅghriḥ

dagdhvā — queimando; ātma-kṛtya-hata-kṛtyam — após realizar os rituais religiosos fúnebres de Jaṭāyu, que morreu defendendo a causa do Senhor; ahan — matou; kabandham — o demônio Kabandha; sakhyam — amizade; vidhāya — após fazer; kapibhiḥ — com os lí­deres dos macacos; dayitā-gatim — providências para libertar Sītā; taiḥ — por eles; buddhvā — conhecendo; atha — em seguida; vālini hate — quando Vāli fora morto; plavaga-indra-sainyaiḥ — com a ajuda dos macacos soldados; velām — para a beira-mar; agāt — foi; saḥ — Ele, o Senhor Rāmacandra; manu-jaḥ — aparecendo como ser humano; aja — pelo senhor Brahmā; bhava — e pelo senhor Śiva; arcita-aṅghriḥ — cujos pés de lótus são adorados.

O Senhor Rāmacandra, cujos pés de lótus são adorados pelo senhor Brahmā e pelo senhor Śiva, havia assumido a forma de um ser huma­no. Assim, Ele realizou a cerimônia fúnebre de Jaṭāyu, que havia sido morto por Rāvaṇa. Então, o Senhor matou o demônio chamado Kabandha e, após fazer amizade com os líderes dos macacos, matar Vāli e propiciar a libertação de mãe Sītā, Ele Se dirigiu à beira-mar.

SIGNIFICADO—Ao raptar Sītā, Rāvaṇa foi barrado no caminho por Jaṭāyu, um pássaro de grande porte. Todavia, o poderoso Rāvaṇa derrotou Jaṭāyu na luta e cortou-lhe a asa. Quando procurava Sītā, Rāmacandra encontrou Jaṭāyu quase morto e foi informado de que Sītā fora carregada por Rāvaṇa. Quando Jaṭāyu morreu, o Senhor Rāmacandra cumpriu um dever filial realizando a cerimônia fúnebre. Após isso, fez amizade com os macacos para libertar Sītādevī.

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