VERSO 16
tān nirīkṣya varārohā
sarūpān sūrya-varcasaḥ
ajānatī patiṁ sādhvī
aśvinau śaraṇaṁ yayau
tān — a eles; nirīkṣya — após observar; vara-ārohā — aquela bela Sukanyā; sa-rūpān — todos eles igualmente belos; sūrya-varcasaḥ — com uma refulgência corpórea semelhante à refulgência solar; ajānatī — desconhecendo; patim — seu esposo; sādhvī — aquela mulher casta; aśvinau — nos Aśvinī-kumāras; śaraṇam — refúgio; yayau — tomou.
A casta e belíssima Sukanyā não pôde distinguir seu esposo dos dois Aśvinī-kumāras, pois eles possuíam a mesma beleza. Não conseguindo identificar o seu verdadeiro esposo, ela se refugiou nos Aśvinī-kumāras.
SIGNIFICADO—Sukanyā poderia ter escolhido qualquer um deles como seu esposo, pois ninguém distinguiria um do outro, mas, como era casta, refugiou-se nos Aśvinī-kumāras para que eles pudessem informar-lhe quem era o seu verdadeiro esposo. Uma mulher casta jamais aceitará alguém que não seja seu esposo, mesmo que essa pessoa seja igualmente bela e qualificada.