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VERSO 89

dīpa haite yaiche bahu dīpera jvalana
mūla eka dīpa tāhā kariye gaṇana

dīpa — um candeeiro; haite — a partir de; yaiche — assim como; bahu — muitos; dīpera — de candeeiros; jvalana — acendendo; mūla — o original; eka — único; dīpa — candeeiro; tāhā — esta; kariye — faço; gaṇana — consideração.

Quando, a partir de uma vela, acendem-se muitas outras, eu considero essa a original.

SIGNIFICADO—A Brahma-saṁhitā, capítulo cinco, verso 46, afirma que o viṣṇu-tattva, ou o princípio da Personalidade de Deus Absoluta, é como uma vela porque as expansões igualam-se sob todos os aspectos à sua origem. Com um candeeiro aceso, podem-se acender inúmeros outros candeeiros que não são inferiores, mas, de qualquer modo, um candeeiro deve ser considerado o original. Analogamente, a Suprema Personalidade de Deus Se expande sob as formas plenárias do viṣṇu-tattva, porém, embora elas sejam igualmente poderosas, a original e poderosa Personalidade de Deus é considerada a fonte. Esse exemplo também explica o aparecimento de encarnações qualitativas como o senhor Śiva e o senhor Brahmā. Segundo Śrīla Jīva Gosvāmī, śambhos tu tamo-dhiṣṭhānatvāt kajjalamaya-sūkṣma-dīpa-śikhā-sthānīyasya na tathā sāmyam. “O śambhu-tattva, ou o princípio do senhor Śiva, é como um candeeiro coberto com carvão, porque ele está encarregado do modo da ignorância. A iluminação de tal candeeiro é muito diminuta. Portanto, o poder do senhor Śiva não pode comparar-se ao do princípio Viṣṇu.”

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