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VERSO 13

vaiṣṇavera ei haya eka svabhāva niścala
teṅho jīva nahena, hana svatantra īśvara

vaiṣṇavera — de grandes devotos; ei — esta; haya — é; eka — uma; svabhāva — natureza; niścala — inabalável; teṅho — Ele; jīva — alma condicionada; nahena — não é; hana — é; svatantra — independente; īśvara — controlador.

“O vaiṣṇava viaja aos lugares de peregrinação para purificá-los e resgatar as caídas almas condicionadas. Esse é um dos deveres do vaiṣṇava. Na realidade, Śrī Caitanya Mahāprabhu não é uma entidade viva comum, mas a própria Suprema Personalidade de Deus. Em consequência disso, Ele é o controlador plenamente independente; todavia, assumindo a posição de devoto, Ele realiza as atividades de um devoto.”

SIGNIFICADO—Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura ressalta que, por existirem muitas pessoas que residem nos locais santos e que não seguem precisamente as regras e regulações vigentes em um lugar sagrado, faz-se necessário que devotos elevados vão a esses lugares para redimi-las. Essa é a ocupação do vaiṣṇava. O vaiṣṇava fica infeliz ao ver os outros materialmente emaranhados. Embora Śrī Caitanya Mahāprabhu seja a Deidade adorável de todos os vaiṣṇavas, Ele ensinava quais são as atividades do vaiṣṇava. Não obstante, Ele é a Suprema Personalidade de Deus plena e independente. Ele é pūrṇaḥ śuddho nitya-muktaḥ. Ele é completo, inteiramente puro e eterno. Ele é sanātana, isto é, não tem nem começo nem fim.

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