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VERSO 180

kāhāṅ bhaṭṭācāryera pūrva jaḍa-vyavahāra
kāhāṅ ei paramānanda, — karaha vicāra

kāhāṅ — onde; bhaṭṭācāryera — de Sārvabhauma Bhaṭṭācārya; pūrva — anterior; jaḍa-vyavahāra — comportamento material; kāhāṅ — onde; ei — esta; parama-ānanda — bem-aventurança transcendental; karaha vicāra — simplesmente tentai avaliar.

Após servir prasāda de primeira classe ao Bhaṭṭācārya, Gopīnātha Ācārya disse: “Apenas considerai como era o comportamento mundano anterior do Bhaṭṭācārya! Vede só como atualmente ele goza de bem-aventurança transcendental!”

SIGNIFICADO—Anteriormente, Sārvabhauma Bhaṭṭācārya fora um smārta-brāhmaṇa – isto é, aquele que segue estritamente os princípios védicos na plataforma mundana. Nessa plataforma, ninguém consegue acreditar que prasāda seja algo transcendental, que Govinda seja a forma original da Suprema Personalidade de Deus ou que o vaiṣṇava seja uma pessoa liberada. Essas considerações transcendentais estão fora da jurisdição do erudito comum que se dedica ao estudo dos Vedas. A maioria desses eruditos se chama vedāntista. Esses ditos seguidores da filosofia vedānta consideram que a Verdade Absoluta é impessoal. Eles também creem que, tendo nascido em determinada casta, uma pessoa não pode mudar de casta até que morra e renasça. Os smārta-brāhmaṇas também rejeitam o fato de que a mahā-prasāda (o alimento oferecido à Deidade) seja transcendental e sem nenhuma contaminação material. Originalmente, Sārvabhauma Bhaṭṭācārya submetia-se a todas as regras e regulações dos princípios védicos na plataforma mundana. Agora, Gopīnātha Ācārya aponta como a misericórdia imotivada de Śrī Caitanya Mahāprabhu converteu Sārvabhauma Bhaṭṭācārya. Estando convertido, Sārvabhauma partilhava de prasāda com os vaiṣṇavas. Com efeito, ele estava sentado ao lado de Śrī Caitanya Mahāprabhu.

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