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VERSO 149

prāṇa-priye, śuna, mora e-satya-vacana
tomā-sabāra smaraṇe,
jhuroṅ muñi rātri-dine,
mora duḥkha nā jāne kona jana

prāṇa-priye — ó Minha queridíssima; śuna — por favor, ouve; mora — de Mim; e-satya-vacana — esta afirmação veraz; tomā-sabāra — de todos vós; smaraṇe — pela lembrança; jhuroṅ — choro; muñi — Eu; rātri-dine — tanto de dia quanto de noite; mora duḥkha — Minha aflição; nā jāne — não conhece; kona jana — ninguém.

“Minha queridíssima Śrīmatī Rādhārāṇī, por favor, escuta-Me e ouvirás da Minha boca somente a verdade. Passo os dias e as noites chorando só de lembrar-Me de todos vós, habitantes de Vṛndāvana. Ninguém sabe o quanto isso Me entristece!”

SIGNIFICADO—Afirma-se: vṛndāvanaṁ parityajya padam ekaṁ na gacchati. Em um sentido, Kṛṣṇa, a Personalidade de Deus original (īśvaraḥ paramaḥ kṛṣṇaḥ sac-cid-ānanda-vigrahaḥ), não dá nenhum passo que não seja em Vṛndāvana. No entanto, a fim de cuidar de vários afazeres, Kṛṣṇa teve que deixar Vṛndāvana. Teve que ir matar Kaṁsa em Mathurā, após o que Seu pai levou-O para Dvārakā, onde Se ocupou com assuntos estatais e solucionou as perturbações criadas pelos demônios. Kṛṣṇa estava fora de Vṛndāvana, e não Se sentia nem um pouco feliz, como claramente revelou a Śrīmatī Rādhārāṇī. Ela é a vida e alma de Śrī Kṛṣṇa, a quem é muito querida, e Ele Lhe revelou Seus pensamentos como segue.

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