VERSO 156
yādavera vipakṣa, yata duṣṭa kaṁsa-pakṣa,
tāhā āmi kailuṅ saba kṣaya
āche dui-cāri jana, tāhā māri’ vṛndāvana,
āilāma āmi, jāniha niścaya
yādavera vipakṣa — todos os inimigos da dinastia Yadu; yata — todos; duṣṭa — malévolos; kaṁsa-pakṣa — o grupo de Kaṁsa; tāhā — a eles; āmi — Eu; kailuṅ saba kṣaya — aniquilei todos; āche — ainda há; dui-cāri jana — dois ou quatro demônios; tāhā māri’ — após matá-los; vṛndāvana — a Vṛndāvana; āilāma āmi — virei muito em breve; jāniha niścaya — por favor, tem plena certeza disso.
“Já matei todos os demônios malévolos, inimigos da dinastia Yadu, e também matei Kaṁsa e seus aliados. No entanto, há dois ou quatro demônios ainda vivos. Desejo matá-los e, tão logo o faça, regressarei a Vṛndāvana. Por favor, não tenhas dúvidas quanto a isso.”
SIGNIFICADO—Assim como Kṛṣṇa nunca sai de Vṛndāvana, o devoto de Kṛṣṇa também não gosta de deixar Vṛndāvana. Contudo, quando tem que tomar conta dos afazeres de Kṛṣṇa, ele deixa Vṛndāvana. Após terminar sua missão, o devoto puro volta ao lar, volta a Vṛndāvana – de volta ao Supremo. Kṛṣṇa garantiu a Rādhārāṇī que, após matar os demônios que viviam fora de Vṛndāvana, retornaria. “Estarei de volta muito em breve”, prometeu Ele. “Assim que Eu matar os poucos demônios que ainda restam.”