VERSO 23
anyera ye duḥkha mane, anye tāhā nāhi jāne,
satya ei śāstrera vicāre
anya jana kāhāṅ likhi, nā jānaye prāṇa-sakhī,
yāte kahe dhairya dharibāre
anyera — de outros; ye — aquela; duḥkha — infelicidade; mane — na mente; anye — outros; tāhā — isto; nāhi — não; jāne — conhecem; satya — verdade; ei — esta; śāstrera — das escrituras; vicāre — na opinião; anya jana — outras pessoas; kāhāṅ — o que; likhi — escreverei; nā jānaye — não conhecem; prāṇa-sakhī — Minhas queridas amigas; yāte — mediante o que; kahe — falam; dhairya dharibāre — para ter paciência.
“As escrituras dizem que uma pessoa jamais poderá saber da infelicidade da mente de outra. Portanto, o que posso dizer de Minhas queridas amigas, Lalitā e as demais? Tampouco podem elas entender a infelicidade que existe dentro de Mim. Elas só fazem tentar consolar-Me repetidamente, dizendo: ‘Querida amiga, sê paciente.’”