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VERSO 106

gopāla kahe, purī āmāra tāpa nāhi yāya
malayaja-candana lepa’, tabe se juḍāya

gopāla — a Deidade de Gopāla; kahe — disse; purī — Meu querido Mādhavendra Purī; āmāra — Minha; tāpa — temperatura do corpo; nāhi — não; yāya — vai embora; malayaja-candana — sândalo produzido nas colinas Malayas; lepa’ — unta o corpo; tabe — então; se — isso; juḍāya — refresca.

Em seu sonho, Mādhavendra Purī viu Gopāla, que dizia: “A temperatura de Meu corpo ainda não baixou. Por favor, traz sândalo da província da Malaya e unta com a polpa o Meu corpo para Me refrescar.”

SIGNIFICADO—A Deidade de Gopāla esteve escondida dentro da floresta por muitos anos, e, embora A tivessem instalado e Lhe tivessem oferecido milhares de potes d’água, Ela ainda Se sentia muito quente. Pediu, portanto, a Mādhavendra Purī que Lhe trouxesse sândalo da província da Malaya. O sândalo produzido na Malaya é muito popular. Tal província se encontra no ghāṭa ocidental, e a colina de Nīlagiri às vezes é conhecida como colina Malaya. A palavra malaya-ja é usada para indicar o sândalo produzido na província de Malaya. Às vezes, a palavra Malaya refere-se ao moderno país da Malásia. Outrora, esse país também produzia sândalo, mas, hoje em dia, eles acham mais lucrativo produzir seringueiras. Embora a cultura védica outrora prevalecesse na Malásia, hoje em dia, todos os seus habitantes são muçulmanos. A cultura védica se perdeu, portanto, na Malásia, em Java e na Indonésia.

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