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VERSO 124

premāmṛte tṛpta, kṣudhā-tṛṣṇā nāhi bādhe
kṣīra-icchā haila, tāhe māne aparādhe

prema-amṛte tṛpta — ficando satisfeito somente com o serviço amoroso ao Senhor; kṣudhā-tṛṣṇā — fome e sede; nāhi — não; bādhe — impedem; kṣīra — por arroz-doce; icchā — o desejo; haila — ficou; tāhe — por aquela razão; māne — ele considera; aparādhe — ofensa.

Um paramahaṁsa como Mādhavendra Purī fica sempre satisfeito no serviço amoroso ao Senhor. A fome e a sede materiais não podem impedir suas atividades. Ele desejou provar um pouco do arroz-doce oferecido à Deidade; considerou, portanto, ter cometido uma ofensa ao desejar comer o que estava sendo oferecido à Deidade.

SIGNIFICADO—É aconselhável que o alimento a ser oferecido à Deidade seja coberto quando levado da cozinha para o aposento da Deidade. Dessa maneira, outros não podem vê-lo. Aqueles que não estão acostumados a seguir os avançados princípios devocionais reguladores talvez desejem comer o alimento, e isso é uma ofensa. Portanto, não se deve dar a ninguém a oportunidade de nem mesmo vê-lo. No entanto, ao ser introduzido perante a Deidade, deve-se descobri-lo. Ao ver o alimento descoberto perante a Deidade, Mādhavendra Purī desejou provar um pouco dele, de modo que pudesse fazer uma preparação semelhante de arroz-doce para o Gopāla que era seu. No entanto, Mādhavendra Purī era tão estrito que considerou isso uma ofensa. Consequentemente, deixou o templo sem dizer nada a ninguém. Por isso, o paramahaṁsa é chamado vijita-ṣaḍ-guṇa. Ele deve vencer as seis qualidades materiais – kāma, krodha, lobha, moha, matsarya e kṣudhā-tṛṣṇā (luxúria, ira, cobiça, ilusão, inveja, fome e sede).

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