VERSO 67
jñāne prayāsam udapāsya namanta eva
jīvanti san-mukharitāṁ bhavadīya-vārtām
sthāne sthitāḥ śruti-gatāṁ tanu-vāṅ-manobhir
ye prāyaśo ’jita jito ’py asi tais tri-lokyām
jñāne — em obter conhecimento; prayāsam — esforço desnecessário; udapāsya — e deixando bem de lado; namantaḥ — rendendo-se plenamente; eva — decerto; jīvanti — vivem; sat-mukharitāṁ — declaradas por grandes devotos realizados; bhavadīya-vārtām — conversas sobre Ti, a Suprema Personalidade de Deus; sthāne sthitāḥ — situados em suas próprias posições; śrūti-gatām — recebidas auricularmente; tanu-vāk-manobhiḥ — pelo corpo, palavras e mente; ye — aqueles que; prāyaśaḥ — quase sempre; ajita — ó meu inconquistável Senhor (além da percepção e ilimitadamente independente); jitaḥ — conquistado; api — deveras; asi — és; taiḥ — por tais devotos puros; tri-lokyām — nos três mundos.
Rāmānanda Rāya continuou: “O senhor Brahmā disse: ‘Meu querido Senhor, os devotos que deixaram de lado a concepção impessoal da Verdade Absoluta e que por isso pararam de discutir verdades filosóficas empíricas devem ouvir de devotos autorrealizados sobre Teus santo nome, forma, passatempos e qualidades. Devem seguir com perfeição os princípios do serviço devocional e permanecer livres do sexo ilícito, do jogo de azar, da intoxicação e da matança de animais. Rendendo-se plenamente com o corpo, as palavras e a mente, poderão viver em qualquer āśrama ou status social. De fato, tais pessoas Te conquistam apesar de seres sempre inconquistável.’”