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VERSO 16

yudhiṣṭhiro labdha-rājyo
dṛṣṭvā pautraṁ kulan-dharam
bhrātṛbhir loka-pālābhair
mumude parayā śriyā

yudhiṣṭhiraḥ — Yudhiṣṭhira; labdha-rājyaḥ — possuindo seu reino paterno; dṛṣṭvā — observando; pautram — o neto; kulam-dharam — competente para a dinastia; bhrātṛbhiḥ — pelos irmãos; loka-pālābhaiḥ — que eram todos administradores peritos; mumude — gozou a vida; parayā — incomum; śriyā — opulência.

Tendo conquistado seu reino e observado o nascimento de um neto competente para continuar a nobre tradição de sua família, Mahārāja Yudhiṣṭhira reinou pacificamente e desfrutou de incomum opulência obtendo a cooperação de seus irmãos mais novos, que eram todos administradores habilidosos para as pessoas em geral.

SIGNIFICADO—Tanto Mahārāja Yudhiṣṭhira quanto Arjuna estavam infelizes desde o começo da Batalha de Kurukṣetra, mas, embora não quisessem matar seus próprios homens na luta, isso tinha de ser feito por questão de dever, pois isso fora planejado pela vontade suprema do Senhor Śrī Kṛṣṇa. Após a batalha, Mahārāja Yudhiṣṭhira ficou infeliz com tal matança em massa. Praticamente não havia ninguém para continuar a dinastia Kuru depois deles, os Pāṇḍavas. A única e derradeira esperança era a criança no ventre de sua nora, Uttarā, e ela também foi atacada por Aśvatthāmā; porém, pela graça do Senhor, a criança foi salva. Então, após o abrandamento de todas as condições perturbadoras e do restabelecimento da ordem pacífica do Estado, e após ver que a criança sobrevivente, Parīkṣit, estava bem satisfeita, Mahārāja Yudhiṣṭhira sentiu certo alívio como ser humano, embora não sentisse a menor atração pela felicidade material, que é sempre ilusória e temporária.

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