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VERSO 30

patitaṁ pādayor vīraḥ
kṛpayā dīna-vatsalaḥ
śaraṇyo nāvadhīc chlokya
āha cedaṁ hasann iva

patitam — caído; pādayoḥ aos pés; vīraḥ — o herói; kṛpayā — por compaixão; dīna-vatsalaḥ — bondoso com os desamparados; śaraṇyaḥ — aquele que é qualificado para aceitar rendição; na — não; avadhīt matou; ślokyaḥ — aquele que é digno de ser celebrado; āha — dito; ca — também; idam — este; hasan — sorrindo; iva — como.

Mahārāja Parīkṣit, que era qualificado para aceitar rendição e digno de ser celebrado na história, não matou o pobre Kali rendido e caído, mas sorriu compassivamente, pois ele era bondoso com os desamparados.

SIGNIFICADO—Nem mesmo um kṣatriya comum mata uma pessoa rendida; o que dizer, então, de Mahārāja Parīkṣit, que era por natureza compassivo e bondoso com os pobres? Ele estava sorrindo porque Kali, artificialmente vestido, havia revelado sua identidade como homem de classe inferior, e ele estava pensando quão irônico era que, embora ninguém escapasse de sua espada afiada quando ele desejava matar, o pobre Kali de classe inferior estava sendo poupado por sua oportuna rendição. A glória e a bondade de Mahārāja Parīkṣit são, portanto, celebradas na história. Ele era um imperador bondoso e compassivo, plenamente digno de aceitar rendição mesmo de seu inimigo. Assim, a personalidade de Kali foi salva pela vontade da Providência.

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