VERSO 27
viprakīrṇa-jaṭācchannaṁ
rauraveṇājinena ca
viśuṣyat-tālur udakaṁ
tathā-bhūtam ayācata
viprakīrṇa — todo espalhado; jaṭa-ācchannam — coberto com cabelos longos e escorridos; rauraveṇa — pela pele de veado; ajinena — com a pele; ca — também; viśuṣyat — seco; tāluḥ — palato; udakam — água; tathā-bhūtam — naquele estado; ayācata — pediu-lhe.
O sábio em meditação estava coberto com pele de veado, e seu cabelo longo e escorrido espalhava-se sobre todo o seu corpo. O rei, cujo palato estava seco de sede, pediu-lhe água.
SIGNIFICADO—O rei, estando com sede, pediu água ao sábio. Que tal grande devoto e rei pedisse água para um sábio absorto em transe foi certamente algo providencial. De outro modo, não haveria possibilidade desse acontecimento único. Assim, Mahārāja Parīkṣit foi colocado numa posição incômoda para que o Śrīmad-Bhāgavatam pudesse ser gradualmente revelado.