VERSO 12
sukhopaviṣṭeṣv atha teṣu bhūyaḥ
kṛta-praṇāmaḥ sva-cikīrṣitaṁ yat
vijñāpayām āsa vivikta-cetā
upasthito ’gre ’bhigṛhīta-pāṇiḥ
sukha — alegremente; upaviṣṭeṣu — todos se sentaram; acha — logo a seguir; teṣu — a eles (os visitantes); bhūyaḥ — novamente; kṛta-praṇāmaḥ — tendo oferecido reverências; sva — sua própria; cikīrṣitam — decisão de jejuar; yat — quem; vijñāpayām āsa — submeteu; vivikta-cetāḥ — aquele cuja mente está desapegada dos afazeres mundanos; upasthitaḥ — estando presente; agre — diante deles; abhigṛhīta-pāṇiḥ — humildemente, com mãos postas.
Depois que todos os ṛṣis e outros sentaram-se confortavelmente, o rei, permanecendo humildemente diante deles de mãos juntas, falou-lhes de sua decisão de jejuar até a morte.
SIGNIFICADO—Embora o rei já tivesse decidido jejuar até a morte às margens do Ganges, ele expressou humildemente sua decisão para verificar a opinião das grandes autoridades ali presentes. Qualquer decisão importante, mesmo se já decidida muito fortemente, deve ser confirmada por alguma autoridade. Isso torna o assunto perfeito. Isso significa que os monarcas que governavam a Terra naqueles dias não eram ditadores irresponsáveis. Eles seguiam escrupulosamente as decisões autorizadas dos santos e sábios em termos do preceito védico. Mahārāja Parīkṣit, sendo um rei perfeito, seguiu os princípios ao consultar as autoridades, mesmo até os últimos dias de sua vida.