VERSO 25
bhejire munayo ’thāgre
bhagavantam adhokṣajam
sattvaṁ viśuddhaṁ kṣemāya
kalpante ye ’nu tān iha
bhejire — prestavam serviço a; munayaḥ — os sábios; atha — assim; agre — anteriormente; bhagavantam — à Personalidade de Deus; adhokṣajam — a Transcendência; sattvam — existência; viśuddham — acima dos três modos da natureza; kṣemāya — receber o benefício último; kalpante — merecem; ye — aqueles; anu — seguem; tān — aqueles; iha — neste mundo material.
Anteriormente, todos os grandes sábios prestavam serviço à Personalidade de Deus devido à Sua existência acima dos três modos da natureza material. Eles O adoravam para livrar-se das condições materiais e, destarte, receber o benefício último. Quem quer que siga essas grandes autoridades também está apto para a libertação do mundo material.
SIGNIFICADO—O objetivo de se praticar a religião não é nem lograr ganhos materiais, nem obter simplesmente a capacidade de discernir a matéria do espírito. A meta última das práticas religiosas é livrarmo-nos do cativeiro material e recuperarmos a vida de liberdade no mundo transcendental, onde a Personalidade de Deus é a Pessoa Suprema. As leis da religião, portanto, são diretamente decretadas pela Personalidade de Deus, e, à exceção dos mahājanas, ou os agentes autorizados do Senhor, ninguém conhece o propósito da religião. Há doze agentes particulares do Senhor que conhecem o propósito da religião, todos os quais Lhe prestam serviços transcendentais. As pessoas que desejam o seu próprio bem poderão seguir o exemplo desses mahājanas e alcançar, assim, o benefício supremo.