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VERSO 16

tadā śucas te pramṛjāmi bhadre
yad brahma-bandhoḥ śira ātatāyinaḥ
gāṇḍīva-muktair viśikhair upāhare
tvākramya yat snāsyasi dagdha-putrā

tadā — somente então; śucaḥ — lágrimas de pesar; te — tuas; pramṛjāmi — enxugarei; bhadre — ó mulher amável; yat — quando; brahma-bandhoḥ — de um brāhmaṇa degradado; śiraḥ — cabeça; ātatāyinaḥ — do agressor; gāṇḍīva-muktaiḥ — atiradas pelo arco chamado Gāṇḍīva; viśikhaiḥ — pelas flechas; upāhare — eu te representearei; tvā — tu mesma; ākramya — pousando sobre ela; yat — a qual; snāsyasi — tomar teu banho; dagdha-putrā — após cremar os filhos.

Ó amável senhora, quando eu te presentear com a cabeça daquele brāhmaṇa, após decapitá-lo com as flechas do meu arco Gāṇḍīva, enxugarei as lágrimas de teus olhos e te trarei paz. Então, depois de cremar os corpos de teus filhos, poderás tomar teu banho de pé sobre a cabeça dele.

SIGNIFICADO—Um inimigo que ateia fogo à casa, administra veneno, ataca de repente com armas mortais, saqueia riqueza ou usurpa os campos agrícolas ou seduz a esposa alheia é chamado agressor. Tal agressor, mesmo que seja um brāhmaṇa ou dito filho de brāhmaṇa, tem que ser castigado de qualquer maneira. Quando Arjuna prometeu decapitar o agressor chamado Aśvatthāmā, ele sabia bem que Aśvatthāmā era filho de um brāhmaṇa, mas, porque o assim chamado brāhmaṇa agiu como um carniceiro, ele foi tomado como tal, e não havia possibilidade de pecado por se matar semelhante filho de brāhmaṇa que se revelou um vilão.

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