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VERSO 45

sa eṣa bhagavān droṇaḥ
prajā-rūpeṇa vartate
tasyātmano ’rdhaṁ patny āste
nānvagād vīrasūḥ kṛpī

saḥ — ele; eṣaḥ — certamente; bhagavān — senhor; droṇaḥ — Droṇācārya; prajā-rūpea — sob a forma de seu filho Aśvatthāmā; vartate — existe; tasya — seu; ātmanaḥ — do corpo; ardham — metade; patnī — esposa; aste — vivendo; na — não; anvagāt — submeteu-se; vīrasūḥ — tendo o filho presente; kṛpī — a irmã de Kṛpācārya.

Ele [Droṇācārya] certamente ainda existe, sendo representado por seu filho. Sua esposa, Kṛpī, não se submeteu ao satī com ele porque tinha um filho.

SIGNIFICADO—A esposa de Droṇācārya, Kṛpī, é irmã de Kṛpācārya. Uma esposa devotada, que, de acordo com as escrituras reveladas, é a melhor metade de seu esposo, é perdoada por abraçar a morte voluntária juntamente com seu esposo caso não tenha descendente. Porém, no caso da esposa de Droṇācārya, ela não se submeteu a tal provação porque tinha seu filho, o representante de seu esposo. Uma viúva é viúva apenas de nome se há um filho de seu esposo. Assim, em ambos os casos, Aśvatthāmā era o representante de Droṇācārya, motivo pelo qual matar Aśvatthāmā seria como matar Droṇācārya. Esse era o argumento de Draupadī contra a morte de Aśvatthāmā.

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