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VERSO 50

naino rājñaḥ prajā-bhartur
dharma-yuddhe vadho dviṣām
iti me na tu bodhāya
kalpate śāsanaṁ vacaḥ

na — nunca; enaḥ — pecados; rājñaḥ — do rei; prajā-bhartuḥ — daquele que está ocupado na manutenção dos cidadãos; dharma pela causa justa; yuddhe — na luta; vadhaḥ — matança; dviṣām — dos inimigos; iti — todas essas; me — para mim; na — nunca; tu — mas; bodhāya — para a satisfação; kalpate — destinam-se à administração; śāsanam — injunção; vacaḥ — palavras de.

Não há pecado para um rei que mata pela causa justa ao estar ocupado em manter seus cidadãos. Porém, essa injunção não se aplica a mim.

SIGNIFICADO—Mahārāja Yudhiṣṭhira pensava que, embora ele não estivesse realmente envolvido na administração do reino, que estava sendo bem executada por Duryodhana, sem prejuízo para os cidadãos, ele causara a matança de tantos seres vivos apenas para ganhar pessoalmente o reino das mãos de Duryodhana. A matança fora cometida não no decorrer da administração, mas para o propósito de autoengrandecimento, e, desse modo, ele se julgava responsável por todos os pecados.

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