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VERSO 56

athāpy abhibhavanty enaṁ
naiva te ghora-darśanāḥ
jighāṁsayainam āsādya
naśyanty agnau pataṅgavat

atha api — embora elas venham atacar; abhibhavanti — elas são capazes de matar; enam — este menino; na — não; eva — decerto; te — todas elas; ghora-darśanāḥ — parecendo muito ferozes; jighāṁsayā — devido à inveja; enam — de Kṛṣṇa; āsādya — aproximando-se; naśyan­ti — são aniquiladas (a morte dizima o agressor); agnau — no fogo; pataṅga-vat — como mariposas.

Embora fossem muito ferozes, as causas da morte, os daityas, não puderam matar este menino Kṛṣṇa. Em vez disso, porque vieram matar meninos inocentes, elas próprias foram mortas logo que se aproximaram, exatamente como mariposas que se atiram sobre o fogo.

SIGNIFICADO—De maneira inocente, Nanda Mahārāja pensou: “Talvez este menino Kṛṣṇa tenha matado todos esses demônios anteriormente, em virtude do que, nesta vida, eles sentem inveja e O estão atacando. Mas Kṛṣṇa é o fogo, e eles são as mariposas, e, em uma luta entre o fogo e as mari­posas, o fogo sempre vence.” Sempre ocorre luta entre os demônios e o poder da Personalidade Suprema. Paritrāṇāya sādhūnāṁ vināśāya ca duṣkṛtām. (Bhagavad-gītā 4.8) Todo aquele que se nega a aceitar o controle da Suprema Personalidade de Deus deve ser morto, vida após vida. Os seres vivos ordinários estão sujeitos ao karma, mas a Suprema Personalidade de Deus sempre triunfa sobre os demônios.

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