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VERSO 25

ātmānam evātmatayāvijānatāṁ
tenaiva jātaṁ nikhilaṁ prapañcitam
jñānena bhūyo ’pi ca tat pralīyate
rajjvām aher bhoga-bhavābhavau yathā

ātmānam — Vós mesmo; eva — de fato; ātmatayā — como a Alma Suprema; avijānatām — para aqueles que não compreendem; tena — por isso; eva — apenas; jātam — é gerada; nikhilam — a inteira; pra­pañcitam — existência material; jñānena — pelo conhecimento; bhūyaḥ api — mais uma vez; ca — e; tat — esta existência material; pralīyate — desaparece; rajjvām — dentro de uma corda; aheḥ — de uma cobra; bhoga — do corpo; bhava-abhavau — o aparecimento e o desaparecimento aparentes; yathā — assim como.

Quem confunde uma corda com uma cobra fica temeroso, mas depois, ao perceber que a pretensa cobra não existe, ele perde o temor. Analogamente, para aqueles que deixam de reconhecer­-Vos como a Alma Suprema de todas as almas, surge a vasta exis­tência material ilusória, mas o conhecimento a respeito de Vós de imediato provoca sua cessação.

SIGNIFICADO—Aqueles que estão submersos na ilusão veem a existência material como infinita, assim como alguém submerso na água só vê água a seu redor. Por exemplo, os cientistas e filósofos materialistas, submer­sos nas profundezas do oceano da ilusão material, imaginam que a natureza material se estende infinitamente em todas as direções. De fato, a criação material é um oceano finito de ignorância no qual tolas entidades vivas, tais como os cientistas materialistas, são arro­jadas sem cerimônia por ordem da Suprema Personalidade de Deus.

Estar preso em um mundo em que todas as coisas nascem e morrem é sem dúvida uma experiência assustadora. É evidente que qualquer um que esteja preso em um lugar escuro fica com medo. Como a vida material está sempre coberta pela escuridão da ignorância, toda alma condicionada está sempre temerosa. A natureza material não é a realidade última; logo, a análise da matéria jamais poderá fornecer respostas às questões últimas. Esta existência escura, serpentina, chamada vida material desaparece logo que o ser vivo abre os olhos para a luz brilhante da consciência de Kṛṣṇa.

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