VERSO 33
eṣāṁ tu bhāgya-mahimācyuta tāvad āstām
ekādaśaiva hi vayaṁ bata bhūri-bhāgāḥ
etad-dhṛṣīka-caṣakair asakṛt pibāmaḥ
śarvādayo ’ṅghry-udaja-madhv-amṛtāsavaṁ te
eṣām — desses (residentes de Vṛndāvana); tu — todavia; bhāgya — da boa fortuna; mahimā — a grandeza; acyuta — ó infalível Senhor Supremo; tāvat — tanta; āstām — seja; ekādaśa — os onze; eva hi — de fato; vayam — nós; bata — oh!; bhūri-bhāgāḥ — somos muito afortunados; etat — desses devotos; hṛṣīka — pelos sentidos; caṣakaiḥ — (que são como) taças; asakṛt — repetidamente; pibāmaḥ — bebemos; śarva-ādayaḥ — o senhor Śiva e os outros principais semideuses; aṅghri-udaja — dos pés de lótus; madhu — o mel; amṛta-āsavam — que é uma bebida nectárea e inebriante; te — de Vós.
Ainda assim, embora a extensão da boa fortuna desses residentes de Vṛndāvana seja inconcebível, nós, as onze deidades, encabeçadas pelo senhor Śiva, que regemos os vários sentidos, também somos muito afortunados, porque os sentidos desses devotos de Vṛndāvana são as taças através das quais bebemos repetidas vezes a bebida nectárea e inebriante do mel de Vossos pés de lótus.