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VERSOS 49-50

viṣāmbhas tad upaspṛśya
daivopahata-cetasaḥ
nipetur vyasavaḥ sarve
salilānte kurūdvaha

vīkṣya tān vai tathā-bhūtān
kṛṣṇo yogeśvareśvaraḥ
īkṣayāmṛta-varṣiṇyā
sva-nāthān samajīvayat

viṣa-ambhaḥ — a água envenenada; tat — aquela; upaspṛśya — simplesmente tocando; daiva — em virtude da potência mística da Personalidade de Deus; upahata — perdida; cetasaḥ — sua consciência; nipetuḥ — caíram; vyasavaḥ — sem vida; sarve — todos eles; salila­-ante — à beira da água; kuru-udvaha — ó herói da dinastia Kuru; vīkṣya — vendo; tān — a eles; vai — de fato; tathā-bhūtān — em tal es­tado; kṛṣṇaḥ — o Senhor Kṛṣṇa; yoga-īśvara-īśvaraḥ — o mestre de todos os mestres de yoga; īkṣayā — por Seu olhar; amṛta-varṣiṇyā — que é uma chuva de néctar; sva-nāthān — aqueles que aceitaram somente Kṛṣṇa como seu amo; samajīvayat — trouxe de volta à vida.

Logo que tocaram a água envenenada, todas as vacas e me­ninos, em virtude do divino poder do Senhor, perderam a cons­ciência e caíram sem vida à beira da água. Ó herói dos Kurus, ao vê-los em tal estado, o Senhor Kṛṣṇa, o mestre de todos os mestres da potência mística, sentiu compaixão destes devotos, que não tinham outro Senhor senão Ele. Em razão disso, Ele de imediato os trouxe de volta à vida lançando sobre eles o néctar de Seu olhar.

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