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VERSO 19

antar hrade bhujaga-bhoga-parītam ārāt
kṛṣṇaṁ nirīham upalabhya jalāśayānte
gopāṁś ca mūḍha-dhiṣaṇān paritaḥ paśūṁś ca
saṅkrandataḥ parama-kaśmalam āpur ārtāḥ

antaḥ — dentro; hrade — do lago; bhujaga — da serpente; bhoga — dentro do corpo; parītam — envolvido; ārāt — de longe; kṛṣṇam — o Senhor Kṛṣṇa; nirīham — que não Se movia; upalabhya — vendo; jala-āśaya — da extensão de água; ante — dentro; gopān — os vaqueirinhos; ca — e; mūḍha-dhiṣaṇān — inconscientes; paritaḥ — rodean­do; paśūn — os animais; ca — e; saṅkrandataḥ — clamando; parama­-kaśmalam — a maior perplexidade; āpuḥ — experimentaram; ārtāḥ­ — estando aflitos.

Enquanto corriam pelo caminho em direção à beira do rio Yamunā, viram de longe que Kṛṣṇa estava no lago, imobilizado nos anéis da serpente negra. Viram ainda que os meninos pastores estavam desmaiados e que os animais, postados por todos os lados, clamavam por Kṛṣṇa. Vendo tudo isso, os residentes de Vṛndāvana foram dominados pela angústia e desorientação.

SIGNIFICADOEm sua aflição e pânico, os residentes de Vṛndāvana tentavam descobrir se Kāliya arrastara à força o jovem Kṛṣṇa da margem para dentro da água, ou se o próprio Kṛṣṇa havia saltado da margem e sido dominado pela serpente. Eles não conseguiam entender nada da situa­ção, nem os vaqueirinhos amigos de Kṛṣṇa, estando inconscientes, eram capazes de lhes dizer algo. As vacas e bezerros clamavam por Kṛṣṇa, de modo que toda a situação era aflitiva e criava um estado de choque e pânico entre os residentes de Vṛndāvana.

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