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VERSO 28

yad yac chiro na namate ’ṅga śataika-śīrṣṇas
tat tan mamarda khara-daṇḍa-dharo ’ṅghri-pātaiḥ
kṣīṇāyuṣo bhramata ulbaṇam āsyato ’sṛṅ
nasto vaman parama-kaśmalam āpa nāgaḥ

yat yat — quaisquer que; śiraḥ — cabeças; na namate — não se curvavam; aṅga — meu querido rei Parīkṣit; śata-eka-śīrṣṇaḥ — do que tinha cento e uma cabeças; tat tat — aquelas; mamarda — pisava; khara — sobre aqueles que são maus; daṇḍa — castigo; dharaḥ — o Senhor que inflige; aṅghri-pātaiḥ — com os golpes de Seus pés; kṣīṇa-āyuṣaḥ — de Kāliya, cuja vida estava esgotando-se; bhramataḥ — que ainda se movia; ulbaṇam — medonho; āsyataḥ — de suas bocas; asṛk — sangue; nastaḥ — de suas narinas; vaman — vomitando; parama — extrema; kaśmalam — perturbação; āpa — experimentou; nāgaḥ — a serpente.

Meu querido rei, Kāliya tinha cento e uma cabeças proeminentes, e quando uma delas não queria curvar-se, o Senhor Śrī Kṛṣṇa, que inflige punição aos malfeitores cruéis, esmagava aque­la cabeça obstinada atingindo-a com Seus pés. Então, quando se iniciaram as convulsões de sua morte, Kāliya começou a girar suas cabeças e a vomitar um sangue aterrador de suas bocas e nari­nas. Desse modo, a serpente experimentou dores e sofrimentos extremos.

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