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VERSOS 42-43

bhūta-mātrendriya-prāṇa-
mano-buddhy-āśayātmane
tri-guṇenābhimānena
gūḍha-svātmānubhūtaye

namo ’nantāya sūkṣmāya
kūṭa-sthāya vipaścite
nānā-vādānurodhāya
vācya-vācaka-śaktaye

bhūta — dos elementos físicos; mātra — o substrato sutil da percepção; indriya — os sentidos; prāṇa — o ar vital; manaḥ — a mente; buddhi — a inteligência; āśaya — e a consciência material; ātmane — à alma original; tri-guṇena — pelos três modos da natureza material; abhimānena — pela falsa identificação; gūḍha — que faz ficar encober­ta; sva — seu próprio; ātma — do eu; anubhūtaye — percepção; namaḥ — reverências; anantāya — ao Senhor ilimitado; sūkṣmāya — ao supremamente sutil; kūṭa-sthāya — que está fixo no centro; vipaścite — ao onisciente; nānā — várias; vāda — filosofias; anurodhāya — que sanciona; vācya — das ideias expressas; vācaka — e das palavras que as exprimem; śaktaye — que possui as potências.

Reverências a Vós, que sois a alma original dos elementos fí­sicos, do substrato sutil da percepção, dos sentidos, do ar vital, da mente, da inteligência e da consciência. Em virtude de Vosso arranjo, as almas espirituais infinitesimais erroneamente se iden­tificam com os três modos da natureza material, em consequência do que a percepção que elas têm de seu verdadeiro eu fica encoberta. Oferecemos nossas reverências a Vós, o ilimitado Senhor Supre­mo, o supremamente sutil, a onisciente Personalidade de Deus, que estais sempre fixo em transcendência imutável, que sancio­nais as opiniões contraditórias das diferentes filosofias e que sois o poder mantenedor das ideias expressas e das palavras que as exprimem.

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