VERSO 5
sarit-saraḥ-prasravaṇormi-vāyunā
kahlāra-kañjotpala-reṇu-hāriṇā
na vidyate yatra vanaukasāṁ davo
nidāgha-vahny-arka-bhavo ’ti-śādvale
sarit — dos rios; saraḥ — e dos lagos; prasravaṇa — (entrando em contato com) as correntes; ūrmi — e ondas; vāyunā — pelo vento; kahlāra-kañja-utpala — dos lótus kahlāra, kañja e utpala; reṇu — o pólen; hāriṇā — que levava embora; na vidyate — não havia; yatra — em que; vana-okasām — para os residentes da floresta; davaḥ — calor torturante; nidāgha — da estação do verão; vahni — por incêndios na floresta; arka — e pelo sol; bhavaḥ — gerado; ati-śādvale — onde havia uma abundância de relva verde.
Soprando as ondas dos lagos e rios fluentes, o vento levava o pólen de muitas variedades de lótus e ninfeias e, então, refrescava toda a área de Vṛndāvana. Desse modo, os residentes dali não sofriam com o calor gerado pelo abrasador sol de verão e pelos incêndios sazonais da floresta. De fato, Vṛndāvana abundava em relva verde e fresca.