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VERSO 16

dṛṣṭvātape vraja-paśūn saha rāma-gopaiḥ
sañcārayantam anu veṇum udīrayantam
prema-pravṛddha uditaḥ kusumāvalībhiḥ
sakhyur vyadhāt sva-vapuṣāmbuda ātapatram

dṛṣṭvā — vendo; ātape — em pleno calor do sol; vraja-paśūn — os animais domésticos de Vraja; saha — junto de; rāma-gopaiḥ — o Senhor Balarāma e os vaqueirinhos; sañcārayantam — apascentando juntos; anu — repetidamente; veṇum — Sua flauta; udīrayantam — tocando alto; prema — por amor; pravṛddhaḥ — expandido; uditaḥ — elevando-se; kusuma-āvalībhiḥ — (com gotículas de água, que são como) buquês de flores; sakhyuḥ — para seu amigo; vyadhāt — construiu; sva-­vapuṣā — de seu próprio corpo; ambudaḥ — a nuvem; ātapatram — um guarda-sol.

Em companhia de Balarāma e dos vaqueirinhos, o Senhor Kṛṣṇa está sempre vibrando Sua flauta enquanto apascenta todos os animais de Vraja, mesmo sob o pleno calor do sol de verão. Ao ver isso, a nuvem no céu, tomada por amor, expande-se. Ela se ergue bem alto e constrói a partir de seu próprio corpo, com sua multidão de gotículas de água semelhantes a flores, um guarda-­sol para o seu amigo.

SIGNIFICADOŚrīla Prabhupāda diz em seu Kṛṣṇa, a Suprema Personalidade de Deus: “O calor escaldante do sol de verão era às vezes intolerável, e, por isso, as nuvens no céu apareciam compassivas sobre Kṛṣṇa, Balarāma e Seus amigos enquanto se ocupavam em tocar suas flautas. As nuvens serviam como um guarda-sol refrescante sobre suas cabeças apenas para fazer amizade com Kṛṣṇa.”

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