VERSO 2
kusumita-vanarāji-śuṣmi-bhṛṅga
dvija-kula-ghuṣṭa-saraḥ-sarin-mahīdhram
madhupatir avagāhya cārayan gāḥ
saha-paśu-pāla-balaś cukūja veṇum
kusumita — floridas; vana-rāji — entre os grupos de árvores; śuṣmi — enlouquecidas; bhṛṅga — com abelhas; dvija — de aves; kula — e bandos; ghuṣṭa — ressoando; saraḥ — seus lagos; sarit — rios; mahīdhram — e colinas; madhu-patiḥ — o Senhor de Madhu (Kṛṣṇa); avagāhya — entrando; cārayan — enquanto pastoreava; gāḥ — as vacas; saha-paśu-pāla-balaḥ — na companhia dos vaqueirinhos e do Senhor Balarāma; cukūja — vibrava; veṇum — Sua flauta.
Os lagos, rios e colinas de Vṛndāvana ressoavam com os sons de abelhas enlouquecidas, e bandos de aves voavam entre as árvores floridas. Na companhia dos vaqueirinhos e de Balarāma, Madhupati [Śrī Kṛṣṇa] entrou naquela floresta e, enquanto pastoreava as vacas, começou a vibrar Sua flauta.
SIGNIFICADO—Como sugerem as palavras cukūja veṇum, o Senhor Kṛṣṇa tinha a habilidade de combinar os sons de Sua flauta com os graciosos sons dos pássaros multicoloridos de Vṛndāvana. Criava-se desta maneira uma vibração celestial irresistível.