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VERSO 8

cūta-pravāla-barha-stabakotpalābja
mālānupṛkta-paridhāna-vicitra-veśau
madhye virejatur alaṁ paśu-pāla-goṣṭhyāṁ
raṅge yathā naṭa-varau kvaca gāyamānau

cūta — de uma mangueira; pravāla — com brotos novos; barha — penas de pavão; stabaka — ramalhetes de flores; utpala — flores de lótus; abja — e lírios; mālā — com guirlandas; anupṛkta — tocadas; paridhā­na — as roupas dEles; vicitra — com grande variedade; veśau — estando vestidos; madhye — no meio; virejatuḥ — Eles dois brilhavam; alam — magnificamente; paśu-pāla — dos vaqueirinhos; goṣṭhyām — dentro da assembleia; raṅge — sobre um palco; yathā — assim como; naṭa­-varau — dois dançarinos muito formidáveis; kvaca — às vezes; gāyamā­nau — cantando.

Vestidos com uma encantadora variedade de roupas, sobre as quais repousavam Suas guirlandas, e enfeitando-Se com penas de pavão, flores de lótus, lírios, brotos novos de mangueiras e ramalhetes de botões de flores, Kṛṣṇa e Balarāma brilham de modo magnífico entre os vaqueirinhos reunidos. Eles Se assemelham aos melhores dos dançarinos sobre um palco e, algumas vezes, também cantam.

SIGNIFICADOAs gopīs continuam a cantar sua canção extática enquanto lembram os passatempos do Senhor Kṛṣṇa. As gopīs queriam ir à floresta onde Kṛṣṇa realizava Seus passatempos e, permanecendo escondidas, espreitar por entre as folhas das trepadeiras e ver Kṛṣṇa e Balarāma maravilhosamente dançando e cantando com Seus amigos. Era esse o desejo delas, mas, como não podiam ir, cantavam esta canção em amor extático.

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