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VERSOS 48-49

deśaḥ kālaḥ pṛthag dravyaṁ
mantra-tantrartvijo ’gnayaḥ
devatā yajamānaś ca
kratur dharmaś ca yan-mayaḥ

sa eva bhagavān sākṣād
viṣṇur yogeśvareśvaraḥ
jāto yaduṣv ity āśṛṇma
hy api mūḍhā na vidmahe

deśaḥ — o local; kālaḥ — tempo; pṛthak dravyam — artigos particulares de parafernália; mantra — hinos védicos; tantra — rituais pres­critos; ṛtvijaḥ — sacerdotes; agnayaḥ — e os fogos de sacrifício; deva­tā — os semideuses que presidem; yajamānaḥ — o oficiante; ca — e; kratuḥ — a oferenda; dharmaḥ — a reação piedosa; ca — e; yat — a quem; mayaḥ — constituindo; saḥ — Ele; eva — de fato; bhagavān — a Supre­ma Personalidade de Deus; sākṣāt — diretamente; viṣṇuḥ — o Senhor Viṣṇu; yoga-īśvara-īśvaraḥ — o Senhor de todos os controladores místicos; jātaḥ — nascido; yaduṣu — entre a dinastia Yadu; iti — assim; āśṛṇma — ouvimos; hi — decerto; api — não obstante; mūḍhāḥ — tolos; na vidmahe — não pudemos compreender.

Todos os aspectos do sacrifício – o local e o momento auspiciosos, os vários artigos de parafernália, os hinos védicos, os rituais prescritos, os sacerdotes e os fogos de sacrifício, os semideuses, o patrono do sacrifício, a oferenda sacrificial e os resultados piedo­sos obtidos – são todos meras manifestações de Suas opulências. Contudo, embora tivéssemos ouvido dizer que a Suprema Per­sonalidade de Deus, Viṣṇu, o Senhor de todos os controladores místicos, nascera na dinastia Yadu, fomos tão tolos que não pu­demos reconhecer que Śrī Kṛṣṇa não era outrem senão Ele.

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