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VERSO 4

tokenāmīlitākṣeṇa
pūtanāyā mahaujasaḥ
pītaḥ stanaḥ saha prāṇaiḥ
kāleneva vayas tanoḥ

tokena — pelo menininho; ā-mīlita — quase fechados; akṣeṇa — cujos olhos; pūtanāyāḥ — da bruxa Pūtanā; mahā-ojasaḥ — cujo poder era muito grande; pītaḥ — bebido; stanaḥ — o peito; saha — junto com; prāṇaiḥ — seu ar vital; kālena — pela força do tempo; iva — como; vayaḥ — a duração da vida; tanoḥ — de um corpo material.

Quando ainda era um mero bebê que mal abrira os olhos, Ele mamou o leite do peito da poderosa demônia Pūtanā e, então, sugou-lhe também o ar vital, assim como a força do tempo suga a juventude do corpo.

SIGNIFICADO—A palavra vayaḥ neste verso indica juventude ou duração da vida em geral. Com um poder imparável, o tempo arrebata nossa vida, e esse tempo é de fato o próprio Senhor Kṛṣṇa. Assim, no caso da poderosa bruxa Pūtanā, o Senhor Kṛṣṇa acelerou o processo temporal e, em um instante, retirou-lhe a duração de vida. Aqui os vaqueiros intencionavam dizer: “Como é que um mero bebê, que mal podia abrir os olhos, pôde matar com tanta facilidade uma demônia poderosíssima?”

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