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VERSO 1

gopya ūcuḥ
jayati te ’dhikaṁ janmanā vrajaḥ
śrayata indirā śaśvad atra hi
dayita dṛśyatāṁ dikṣu tāvakās
tvayi dhṛtāsavas tvāṁ vicinvate

gopyaḥ ūcuḥ — as gopīs disseram; jayati — é gloriosa; te — Teu; adhikam — extremamente; janmanā — pelo nascimento; vrajaḥ — a terra de Vraja; śrayate — está residindo; indirā — Lakṣmī, a deusa da fortuna; śaśvat — perpetuamente; atra — aqui; hi — de fato; dayita — ó amado; dṛśyatām — que sejas visto; dikṣu — em todas as direções; tāvakāḥ — Tuas (devotas); tvayi — por Tua causa; dhṛta — sustentados; asavaḥ — seus ares vitais; tvām — por Ti; vicinvate — estão procurando.

As gopīs disseram: Ó amado, Teu nascimento na terra de Vraja tornou-a por demais gloriosa, e, em razão disso, Indirā, a deusa da for­tuna, sempre reside aqui. É apenas por Ti que nós, Tuas devotadas servas, mantemos nossas vidas. Estivemos procurando por Ti em toda parte, então, por favor, revela-Te a nós.

SIGNIFICADO—Aqueles que estão familiarizados com a arte de cantar versos sânscritos serão capazes de apreciar a refinadíssima poesia sânscrita deste capítulo. Especificamente, o metro poético dos versos é de beleza extraordinária, e também, na maior parte dos casos, em toda linha a primeira e sétima sílabas começam com a mesma consoante, bem como as segundas sílabas de todas as quatro linhas.

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