VERSO 19
yat te sujāta-caraṇāmburuhaṁ staneṣu
bhītāḥ śanaiḥ priya dadhīmahi karkaśeṣu
tenāṭavīm aṭasi tad vyathate na kiṁ svit
kūrpādibhir bhramati dhīr bhavad-āyuṣāṁ naḥ
yat — que; te — Teus; su-jāta — muito delicados; caraṇa-ambu-ruham — pés de lótus; staneṣu — sobre os seios; bhītāḥ — temendo; śanaiḥ — gentilmente; priya — ó querido; dadhīmahi — colocamos; karkaśeṣu — ásperos; tena — com eles; aṭavīm — a floresta; aṭasi — perambulas; tat — eles; vyathate — sejam machucados; na — não; kim svit — queremos saber; kūrpa-ādibhiḥ — por pedrinhas e assim por diante; bhramati — alvoroça; dhīḥ — a mente; bhavat-āyuṣām — daquelas de quem Vossa Onipotência é a própria vida; naḥ — de nós.
Ó amadíssimo! Teus pés de lótus são tão macios que os colocamos gentilmente sobre nossos seios, temendo que se machuquem. Nossa vida depende inteiramente de Ti. Por isso, nossas mentes se enchem de preocupação, temendo que os seixos machuquem Teus tenros pés enquanto perambulas pelos caminhos da floresta.
SIGNIFICADO—A tradução deste verso é extraída da tradução de Śrīla Prabhupāda do Caitanya-caritāmṛta (Ādi 4.173).
Neste ponto, encerram-se os significados apresentados pelos humildes servos de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupāda referentes ao décimo canto, trigésimo primeiro capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “Os Cantos de Separação das Gopīs”.