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VERSO 15

evaṁ kukudminaṁ hatvā
stūyamānaḥ dvijātibhiḥ
viveśa goṣṭhaṁ sa-balo
gopīnāṁ nayanotsavaḥ

evam — assim; kukudminam — o corcunda (demônio touro); hatvā — matando; stūyamānaḥ — sendo louvado; dvijātibhiḥ — pelos brāhmaṇas; viveśa — Ele entrou; goṣṭham — na vila dos vaqueiros; sa-balaḥ — junto do Senhor Balarāma; gopīnām — das gopīs; nayana — para os olhos; utsavaḥ — que é um festival.

Tendo assim matado o demônio touro Ariṣṭa, Ele, que é um festival para os olhos das gopīs, entrou na vila dos vaqueiros com Balarāma.

SIGNIFICADO—Este verso exemplifica o sublime contraste das qualidades espirituais no Senhor Kṛṣṇa. Em um verso de quatro linhas, aprendemos simultaneamente que o Senhor Kṛṣṇa matou um poderoso e perverso demônio e que a beleza adolescente dEle proporcionava festivo prazer a Suas jovens namoradas. O Senhor Kṛṣṇa é tão duro como um raio e tão suave como uma rosa, dependendo de nossa atitude para com Ele. Como o demônio Ariṣṭa queria matar Kṛṣṇa e todos os Seus amigos, o Senhor o surrou até ele virar um trapo molhado e, depois, Ele o matou. As gopīs, contudo, amavam Kṛṣṇa, de modo que o Senhor, tal qual um adolescente, correspondia aos sentimentos conjugais delas.

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