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VERSO 19

nivārito nāradena
tat-sutau mṛtyum ātmanaḥ
jñātvā loha-mayaiḥ pāśair
babandha saha bhāryayā

nivāritaḥ — impedido; nāradena — por Nārada; tat-sutau — seus dois filhos; mṛtyum — morte; ātmanaḥ — sua própria; jñātvā — compreendendo; loha-mayaiḥ — feitos de ferro; pāśaiḥ — com grilhões; baban­dha — prendeu (Vasudeva); saha — junto com; bhāryayā — sua esposa.

Mas Nārada impediu Kaṁsa, lembrando-lhe que eram os dois filhos de Vasudeva que causariam sua morte. Kaṁsa, então, man­dou prender Vasudeva e sua esposa com grilhões de ferro.

SIGNIFICADO—Kaṁsa entendeu que não adiantava matar Vasudeva, pois eram os filhos de Vasudeva, isto é, Kṛṣṇa e Balarāma, que o matariam. Segundo os ācāryas, Nārada também aconselhou a Kaṁsa que, se ele matasse Vasudeva, os dois rapazes fugiriam e que, portanto, era melhor não matá-lo. Em vez disso, recomendou Nārada, Kaṁsa devia trazer Kṛṣṇa e Balarāma para sua capital, Mathurā.

Śrīla Viśvanātha Cakravartī salienta que Nārada não agiu com ini­mizade contra os grandes devotos Vasudeva e Devakī ao revelar esta informação a Kaṁsa. De fato, como se explica no décimo primeiro canto, Vasudeva ficou grato a Nārada porque ele estava providen­ciando a morte de Kaṁsa nas mãos de Kṛṣṇa e também preparando a vinda de Kṛṣṇa para morar em Mathurā, onde Seu amoroso pai po­deria associar-se com Ele.

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