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VERSO 21

krūras tvam akrūra-samākhyayā sma naś
cakṣur hi dattaṁ harase batājña-vat
yenaika-deśe ’khila-sarga-sauṣṭhavaṁ
tvadīyam adrākṣma vayaṁ madhu-dviṣaḥ

krūraḥ — cruel; tvam — tu (és); akrūra-samākhyayā — com o nome Akrūra (que significa “não cruel”); sma — decerto; naḥ — nossos; cakṣuḥ — olhos; hi — de fato; dattam — dados; harase — estás levando; bata — ai; ajña — um tolo; vat — como; yena — com os quais (olhos); eka — em um; deśe — lugar; akhila — de toda; sarga — a criação; sauṣṭhavam — a perfeição; tvadīyam — tua; adrākṣma — vimos; vayam — nós; madhu-dviṣaḥ — do Senhor Kṛṣṇa, inimigo do demônio Madhu.

Ó Providência, embora venhas aqui com o nome Akrūra, és de fato cruel, pois, como um tolo faria, estás levando embora o que uma vez nos deste – estes olhos com os quais vimos, mesmo em um aspecto da forma do Senhor Madhudviṣa, a perfeição de tua cria­ção inteira.

SIGNIFICADO—As gopīs não se importavam em ver nada senão Kṛṣṇa; portanto, se Kṛṣṇa deixasse Vṛndāvana, seus olhos não teriam função. Assim, a partida de Kṛṣṇa estava cegando aquelas pobres moças, e, em sua aflição, elas acusavam Akrūra, cujo nome significa “não cruel”, de ser de fato cruel.

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