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VERSO 30

yo ’hnaḥ kṣaye vrajam ananta-sakhaḥ parīto
gopair viśan khura-rajaś-churitālaka-srak
veṇuṁ kvaṇan smita-katākṣa-nirīkṣaṇena
cittaṁ kṣiṇoty amum ṛte nu kathaṁ bhavema

yaḥ — quem; ahnaḥ — do dia; kṣaye — no desaparecimento; vrajam — a vila de Vraja; ananta — de Ananta, o Senhor Balarāma; sakhaḥ — o amigo, Kṛṣṇa; parītaḥ — acompanhado de todos os lados; gopaiḥ — pelos vaqueirinhos; viśan — entrando; khura — das marcas dos cascos (das vacas); rajaḥ — com a poeira; churita — cobertos; alaka — os cachos de Seu cabelo; srak — e Suas guirlandas; veṇum — Sua flauta; kvaṇan — tocando; smita — sorrindo; kaṭa-akṣa — dos cantos de Seus olhos; nirīkṣaṇena — com olhares; cittam — nossas mentes; kṣiṇoti — Ele destrói; amum — Ele; ṛte — sem; nu — de fato; katham — como; bhavema — podemos existir.

Como podemos existir sem o amigo de Ananta, Kṛṣṇa, que voltava para Vraja ao entardecer em companhia dos vaqueirinhos, com o cabelo e a guirlanda cheios da poeira levantada pelos cascos das vacas? Enquanto tocava flauta, Ele cativava nossa mente com Seus sorridentes olhares de soslaio.

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