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VERSOS 53-55

sunanda-nanda-pramukhaiḥ
parṣadaiḥ sanakādibhiḥ
sureśair brahma-rudrādyair
navabhiś ca dvijottamaiḥ

prahrāda-nārada-vasu
pramukhair bhāgavatottamaiḥ
stūyamānaṁ pṛthag-bhāvair
vacobhir amalātmabhiḥ

śriyā puṣṭyā girā kāntyā
kīrtyā tuṣṭyelayorjayā
vidyayāvidyayā śaktyā
māyayā ca niṣevitam

sunanda-nanda-pramukhaiḥ — liderados por Sunanda e Nanda; parṣadaiḥ — por Seus assistentes pessoais; sanaka-ādibhiḥ — por Sanaka Kumāra e seus irmãos; sura-īśaiḥ — pelos principais semideuses; brahma-rudra-ādyaiḥ — chefiados por Brahmā e Rudra; navabhiḥ — nove; ca — e; dvija-uttamaiḥ — pelos principais brāhmaṇas (liderados por Marīci); prahrāda-nārada-vasu-pramukhaiḥ — encabeçados por Prahlāda, Nārada e Uparicara Vasu; bhāgavata-uttamaiḥ — pelos mais enaltecidos devotos; stūyamānam — sendo louvado; pṛthak-bhāvaiḥ — por cada um em uma diferente atitude amorosa; vacobhiḥ — com pala­vras; amala-ātmabhiḥ — santificadas; śrīyā puṣṭyā gīrā kāntyā kīrtyā tuṣṭyā ilayā ūrjayā — por Suas potências internas Śrī, Puṣṭi, Gīr, Kānti, Kīrti, Tuṣṭi, Ilā e Ūrjā; vidyayā avidyayā — por Suas potências de conhecimento e ignorância; śaktyā — por Sua potência interna de prazer; māyayā — por Sua potência criadora material; ca — e; niṣevitam — sendo servido.

Rodeando e adorando o Senhor, encontravam-se Nanda, Sunanda e Seus outros assistentes pessoais; Sanaka e os outros Kumāras; Brahmā, Rudra e outros eminentes semideuses; os nove prin­cipais brāhmaṇas; e os melhores dos devotos santos, encabeça­dos por Prahlāda, Nārada e Uparicara Vasu. Cada uma dessas grandes personalidades adorava o Senhor cantando santifica­das palavras de louvor com seu humor todo singular. Servindo, também estavam as principais potências internas do Senhor – Śrī, Puṣṭi, Gīr, Kānti, Kīrti, Tuṣṭi, Ilā e Ūrjā –, bem como Suas potências materiais Vidyā, Avidyā e Māyā, e Sua potência inter­na de prazer, Śakti.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī explica as potências do Senhor mencio­nadas nestes versos: “Śrī é a potência de riqueza; Puṣṭi, a de força; Gīr, conhecimento; Kānti, beleza; Kīrti, fama, e Tuṣṭi, renúncia. Estas são as seis opulências do Senhor. Ilā é Sua bhū-śakti, também co­nhecida como sandhinī, a potência interna a partir da qual o elemento terra se expande. Ūrjā é Sua potência interna para a execução de pas­satempos; ela se expande como a planta tulasī neste mundo. Vidyā e Avidyā [conhecimento e ignorância] são potências externas que cau­sam respectivamente a liberação e o cativeiro das entidades vivas. Śakti é Sua potência interna de prazer, hlādinī, e Māyā é uma po­tência interna que serve de base para Vidyā e Avidyā. A palavra ca implica a presença da energia marginal do Senhor, a jīva-śakti, que se subordina a Māyā. O Senhor Viṣṇu era servido por todas essas potências personificadas.”

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