VERSO 15
mṛtakaṁ dvipam utsṛjya
danta-pāṇiḥ samāviśat
aṁsa-nyasta-viṣāṇo ’sṛṅ-
mada-bindubhir aṅkitaḥ
virūḍha-sveda-kaṇikā
vadanāmburuho babhau
mṛtakam — morto; dvipam — o elefante; utsṛjya — abandonando; danta — sua presa; pāṇiḥ — em Sua mão; samāviśat — Ele entrou (na arena); aṁsa — em Seu ombro; nyasta — colocando; viṣāṇaḥ — a presa; asṛk — de sangue; mada — e do suor do elefante; bindubhiḥ — com gotas; aṅkitaḥ — espalhadas; virūḍha — transpirando; sveda — de (Seu próprio) suor; kaṇikā — com gotinhas; vadana — Seu rosto; ambu-ruhaḥ — como o lótus; babhau — brilhava.
Deixando de lado o elefante morto, o Senhor Kṛṣṇa apanhou a presa e entrou na arena de luta. Com a presa apoiada no ombro, gotas de sangue e suor do elefante salpicadas sobre Ele, e Seu rosto de lótus coberto com finas gotas de Sua própria transpiração, o Senhor resplandecia com grande beleza.