VERSO 14
gopyas tapaḥ kim acaran yad amuṣya rūpaṁ
lāvaṇya-sāram asamordhvam ananya-siddham
dṛgbhiḥ pibanty anusavābhinavaṁ durāpam
ekānta-dhāma yaśasaḥ śriya aiśvarasya
gopyaḥ — as gopīs; tapaḥ — austeridades; kim — o que; acaran — executaram; yat — das quais; amuṣya — de tal pessoa (o Senhor Kṛṣṇa); rūpam — a forma; lāvaṇya-sāram — a essência da amabilidade; asama-ūrdhvam — nem equiparada nem superada; ananya-siddham — não aperfeiçoada por nenhum outro ornamento (perfeita por si mesma); dṛgbhiḥ — pelos olhos; pibanti — bebem; anusava-abhinavam — constantemente nova; durāpam — difícil de obter; ekānta-dhāma — a única morada; yaśasaḥ — da fama; śriyaḥ — da beleza; aiśvarasya — da opulência.
Que austeridades devem ter praticado as gopīs! Com seus olhos, elas sempre bebem o néctar da forma do Senhor Kṛṣṇa, que é a essência da amabilidade e não pode ser jamais igualada nem superada. Essa amabilidade é a única morada da beleza, da fama e da opulência. Ela é perfeita por si mesma, sempre viçosa e extremamente rara.
SIGNIFICADO—Os significados das palavras e a tradução deste verso são do Caitanya-caritāmṛta (Ādi 4.156) de Śrīla Prabhupāda.