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VERSO 13

puṇyā bata vraja-bhuvo yad ayaṁ nṛ-liṅga
gūḍhaḥ purāṇa-puruṣo vana-citra-mālyaḥ
gāḥ pālayan saha-balaḥ kvaṇayaṁś ca veṇuṁ
vikrīdayāñcati giritra-ramārcitāṅghriḥ

pu — piedosas; bata — de fato; vraja-bhuva — as várias regiões da terra de Vraja; yat — na qual; ayam — este; n — humanas; liga — por características; ha — disfarçado; purāa-purua — a primor­dial Personalidade de Deus; vana — compostas de flores e de outros itens da floresta; citra — de admirável variedade; mālya — cujas guir­landas; — as vacas; pālayan — apascentando; saha — junto de; bala — o Senhor Balarāma; kvaayan — vibrando; ca — e; veum — Sua flauta; vikrīdayā — com vários passatempos; añcati — Ele Se movimenta; giritra — pelo senhor Śiva; ramā — e a deusa da fortuna; ar­cita — adorados; aghri — Seus pés.

Quão piedosas são as extensões de terra de Vraja, pois ali, dis­farçado com traços humanos, a primordial Personalidade de Deus perambula encenando Seus muitos passatempos! Enfeitado com guirlandas de belíssimas e variadas flores silvestres, aquele cujos pés são adorados pelo senhor Śiva e pela deusa Ramā vibra Sua flauta enquanto apascenta as vacas em companhia de Balarāma.

SIGNIFICADO—Neste verso, as devotadas senhoras da audiência assinalam a dife­rença entre Mathurā e Vṛndāvana. Elas querem indicar que, em Vṛndāvana, Kṛṣṇa apenas Se diverte com Seus amigos e namoradas, ao passo que, ali em Mathurā, o Senhor fica sujeito à hostilidade das tá­ticas intimidativas de lutadores profissionais. Dessa maneira, as se­nhoras estão condenando a cidade de Mathurā por causa de sua dor ao verem Kṛṣṇa no que elas consideram uma desleal competição de luta. É claro que Mathurā também é uma das moradas eternas do Senhor, mas aqui as mulheres da assembleia expressam seu amor com uma atitude crítica.

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