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VERSO 39

sa nityadodvigna-dhiyā tam īśvaraṁ
pibann adan vā vicaran svapan śvasan
dadarśa cakrāyudham agrato yatas
tad eva rūpaṁ duravāpam āpa

sa — ele, Kaṁsa; nityadā — constantemente; udvigna — ansiosa; dhiyā — com mente; tam — a Ele; īśvaram — o Senhor Supremo; pi­ban — enquanto bebia; adan — comia; — ou; vicaran — andava; sva­pan — dormia; śvasan — respirava; dadarśa — via; cakra — a arma disco; āyudham — em Sua mão; agrata — diante de si; yata — por isso; tat — aquela; eva — mesma; rūpam — forma pessoal; duravāpam — muito difícil de conseguir; āpa — obteve.

Kaṁsa estivera sempre perturbado com a ideia de que o Senhor Supremo haveria de matá-lo. Portanto, enquanto bebia, comia, andava, dormia ou apenas respirava, o rei sempre via o Senhor diante de si com Sua arma disco na mão. Dessa maneira, Kaṁsa logrou a rara bênção de alcançar uma forma semelhante à do Senhor.

SIGNIFICADO—Embora nascida do medo, a constante meditação de Kaṁsa no Senhor Supremo erradicou-lhe todas as ofensas, em consequência do que o demô­nio se liberou ao morrer nas mãos do Senhor.

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