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VERSO 6

dhārayanty ati-kṛcchreṇa
prāyaḥ prāṇān kathañcana
pratyāgamana-sandeśair
ballavyo me mad-ātmikāḥ

dhārayanti — agarram-se; ati-kcchrea — com enorme dificulda­de; prāya — apenas; prāān — a suas vidas; kathañcana — de algum modo; prati-āgamana — de voltar; sandeśai — pelas promessas; bal­lavya — as vaqueiras; me — Minhas; mat-ātmikā — que se dedicam por completo a Mim.

Simplesmente porque prometi voltar para elas, Minhas devotadíssimas namoradas vaqueirinhas lutam para manter suas vidas de uma forma ou de outra.

SIGNIFICADO—Segundo Śrīla Viśvanātha Cakravartī, embora as gopīs de Vṛndā­vana fossem aparentemente casadas, seus maridos de fato não tinham nenhum contato com suas supremamente atrativas qualidades de forma, sabor, perfume, som, toque etc. Em vez disso, seus maridos apenas supunham: “Estas são nossas esposas”. Em outras palavras, pela potência espiritual do Senhor Kṛṣṇa, as gopīs existiam para Seu pleno prazer, e Kṛṣṇa amava-as na atitude de amante. De fato, as gopīs eram manifestações da natureza interna de Kṛṣṇa, Sua suprema potência de prazer, e, na plataforma espiritual, elas atraíam o Senhor em virtude de seu amor puro.

Nanda Mahārāja e mãe Yaśodā, os pais do Senhor Kṛṣṇa em Vṛndā­vana, também haviam alcançado um estado muito sublime de amor por Kṛṣṇa e mal podiam manter-se vivos em Sua ausência. Uddhava, portanto, deveria dar-lhes especial atenção também.

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