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VERSO 3

taṁ praśrayeṇāvanatāḥ su-sat-kṛtaṁ
sa-vrīḍa-hāsekṣaṇa-sūnṛtādibhiḥ
rahasy apṛcchann upaviṣṭam āsane
vijñāya sandeśa-haraṁ ramā-pateḥ

tam — a ele, Uddhava; praśrayea — com humildade; avanatā — pros­traram-se (as gopīs); su — como convém; sat-ktam — honrado; sa­-vrīa — com timidez; hāsa — e sorridentes; īkaa — por seus olhares; sūnta — palavras agradáveis; ādibhi — etc.; rahasi — em um lugar isolado; apcchan — perguntaram; upaviṣṭam — que estava sentado; āsa­ne — em uma almofada; vijñāya — compreendendo que ele era; sandeśa-haram — o mensageiro; ramā-pate — do senhor da deusa da fortuna.

Inclinando a cabeça em sinal de humildade, as gopīs honraram devidamente Uddhava com seus olhares tímidos e sorridentes e palavras agradáveis. Levando-o a um lugar tranquilo, fizeram-no sentar-se à vontade e começaram a fazer-lhe perguntas, pois reconheceram que ele era mensageiro de Kṛṣṇa, o senhor da deusa da fortuna.

SIGNIFICADO—As castas gopīs alegraram-se ao verem que chegara um mensageiro de Kṛṣṇa. Como Uddhava descobrirá durante sua estada em Vṛndāvana, as incomparáveis gopīs não conseguiam pensar em nada além de seu amado Kṛṣṇa.

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