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VERSOS 5-6

teja ojo balaṁ vīryaṁ
praśrayādīṁś ca sad-guṇān
prajānurāgaṁ pārtheṣu
na sahadbhiś cikīṛṣitam

kṛtaṁ ca dhārtarāṣṭrair yad
gara-dānādy apeśalam
ācakhyau sarvam evāsmai
pṛthā vidura eva ca

teja — a influência; oja — habilidade; balam — força; vīryam — bravura; praśraya — humildade; ādīn — e assim por diante; ca — e; sat — excelentes; guām — qualidades; prajā — dos cidadãos; anurāgam — a grande afeição; pārtheu — pelos filhos de Pṛthā; na sahadbhi — daqueles que não podiam tolerar; cikīritam — as intenções; ktam — fora feito; ca — também; dhārtarāṣṭrai — pelos filhos de Dhṛtarāṣṭra; yat — o que; gara — de veneno; dāna — o dar; ādi — etc.; apeśalam — inconveniente; ācakhyau — contaram; sarvam — tudo; eva — de fato; asmai — a ele (Akrūra); pthā — Kuntī; vidura — Vidura; eva ca — ambos.

Kuntī e Vidura descreveram em detalhes a Akrūra as más intenções dos filhos de Dhṛtarāṣṭra, que não podiam tolerar as emi­nentes qualidades dos filhos de Kuntī — tais como sua poderosa influência, habilidade militar, força física, bravura e humildade — nem a intensa afeição que os cidadãos tinham por eles. Kuntī e Vidura também relataram a Akrūra como os filhos de Dhṛtarāṣṭra haviam tentado envenenar os Pāṇḍavas e armar outras cons­pirações semelhantes.

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