VERSOS 32-33
sā mukto loka-nāthābhyāṁ
vrīḍito vīra-sammataḥ
tapase kṛta-saṅkalpo
vāritaḥ pathi rājabhiḥ
vākyaiḥ pavitrārtha-padair
nayanaiḥ prākṛtair api
sva-karma-bandha-prāpto ’yaṁ
yadubhis te parābhavaḥ
saḥ — ele, Jarāsandha; muktaḥ — liberto; loka-nāthābhyām — pelos dois Senhores do universo; vrīḍitaḥ — envergonhado; vīra — por heróis; sammataḥ — honrado; tapase — a fazer austeridades; kṛta-saṅkalpaḥ — tendo-se decidido; vāritaḥ — foi detido; pathi — na estrada; rājabhiḥ — por reis; vākyaiḥ — com afirmações; pavitra — purificador; artha — com sentido; padaiḥ — com palavras; nayanaiḥ — com raciocínio; prākṛtaiḥ — mundano; api — também; sva — próprios; karma-bandha — devido às inevitáveis reações de atos passados; prāptaḥ — obtida; ayam — esta; yadubhiḥ — pelos Yadus; te — tua; parābhavaḥ — derrota.
Jarāsandha, a quem lutadores haviam oferecido altas honras, ficou envergonhado depois que os dois Senhores do universo o libertaram e, por isso, decidiu fazer penitência. Na estrada, porém, diversos reis convenceram-no tanto com sabedoria espiritual quanto com argumentos mundanos de que ele devia desistir da ideia de renúncia. Eles lhe disseram: “O fato de teres sido derrotado pelos Yadus foi apenas a reação inevitável a teu karma passado.”