VERSO 39
tan me bhavān khalu vṛtaḥ patir aṅga jāyām
ātmārpitaś ca bhavato ’tra vibho vidhehi
mā vīra-bhāgam abhimarśatu caidya ārād
gomāyu-van mṛga-pater balim ambujākṣa
tat — portanto; me — por mim; bhavān — Tu; khalu — de fato; vṛtaḥ — escolhido; patiḥ — como esposo; aṅga — querido Senhor; jāyām — como esposa; ātmā — eu mesma; arpitaḥ — oferecida; ca — e; bhavataḥ — a Ti; atra — aqui; vibho — ó onipotente; vidhehi — por favor, aceita; mā — nunca; vīra — do herói; bhāgam — a partilha; abhimarśatu — deve tocar; caidyaḥ — Śiśupāla, o filho do rei de Cedi; ārāt — rapidamente; gomāyu-vat — tal qual um chacal; mṛga-pateḥ — que pertence ao rei dos animais, o leão; balim — o tributo; ambuja-akṣa — ó pessoa de olhos de lótus.
Portanto, meu querido Senhor, eu Te escolhi como esposo, e rendo-me a Ti. Por favor, vem depressa, ó onipotente, e faze de mim Tua esposa. Meu querido Senhor de olhos de lótus, que Śiśupāla jamais toque a partilha do herói tal qual um chacal que rouba a propriedade do leão.